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O que é Underground?

    O que é Underground?  

Com característica independente e sem apoio de produtoras comerciais, a cultura underground é uma cena independente, que surgiu do desejo de produzir música. É um movimento com características fortes, que apresenta um conteúdo distinto e disponível à maioria, sendo comercializado e composto de uma ampla diversidade.

E da força de vontade, falta de recursos onerosos, equipamentos de última geração e principalmente rebeldia, nasceu esse fluxo.

“O underground é onde encontramos novas bandas surgindo a todo instante, sempre vai existir um grupo de amigos que vai querer sair da “garagem” e mostrar sua música para o mundo, por isso temos dois vieses do que é o underground atualmente. ”, conta o vocalista da banda do estilo deathcore Ammit, Tulio Silva.

Existem duas faces no mundo underground e elas são: os que apoiam as bandas independentes, que vestem a camisa e curtem suas músicas sem nenhum interesse envolvido, e os que dizem apoiar e acompanhar o movimento, tentam tirar algum proveito, mas não gastam nem o mínimo para participar de eventos que é o que mantém e fortalece a cena. Como diz o produtor de eventos Regis Renan, “O que é o cenário underground se não houver festivais?”

E que por sua diversidade, abrange todos os estilos que queiram se adaptar a ele. Desde o folk ao punk, todos participam. O gênero realmente é mais conhecido por estilos como o hardcore, que possui muita força nesse meio, mas é totalmente livre e aberto para todos. Basta querer produzir seu conteúdo e começar de forma independente. Com isso, as próprias bandas da cena apoiam e ajudam o crescimento de cada um.

No final da década de 90, o cenário musical underground era sustentado à duras penas. Existiam poucos locais para promover esse som, além de não ter estrutura suficiente para que as apresentações fossem boas. As bandas existiam e tinham muita vontade de espalhar suas músicas para que o público tivesse a oportunidade de apreciar algo novo.

Não foi à toa que o ex-integrante do seminal e extinto grupo Anarcoólatras, Marco Badin, investiu em um espaço completamente dedicado ao cenário alternativo brasileiro. E em pouco tempo os músicos abraçaram a causa e o Hangar 110, palco de diversos shows históricos, se transformou em um lar para diversas bandas, tornando-se um local de parada obrigatória no underground. Principalmente porque as oportunidades de uso de materiais e equipamentos eram possíveis no local.

Renato Sete Sete, atual vocalista da banda Hardcore por Ódio, fala sobre suas primeiras experiências no local mais importante da cena até hoje. “Eu inaugurei tocando guitarra com o Gritando HC junto com Cpm 22, onde existia uma mini rampa no Hangar 110. Enquanto a gente tocava, a galera ficava andando de skate do lado do palco e era geralmente um público de centenas de pessoas e existiam bastantes bares na Vila Madalena que você conseguia marcar um som. O equipamento já estava mais popularizado”.

O movimento após a criação de um local próprio, começou a se moldar em São Paulo, atraindo interessados e novos talentos interessados em crescer. Outros locais como o Hangar 110 existem hoje, além de eventos e festivais.

Cena Atual

Como está a cena atual?

Bandas x Produtores

 

“O underground é onde se encontra música de verdade no Brasil. Para durar ali, é preciso muita luta e muito amor ao que se faz. Coisa malfeita não dura. Você tem que superar o mau tratamento de muitas casas, o abuso das produtoras, o cachê risível. Isso praticamente funciona como um filtro! Numa realidade tão decadente quanto a do nosso mercado fonológico, é o escape que muitas pessoas encontram, e é dessas pessoas que sobrevivemos. ”, diz Beto Bio, vocalista da banda Cluster.

Banda Cluster

Podemos enxergar o underground brasileiro com bandas tentando fugir do comum, mas seguindo sempre a influência das bandas internacionais. E essa nova geração é aceita pelo público e isso influência mais pessoas aderirem ao movimento, mas dificilmente criam algo inovador. Muitos fãs de bandas que participam da cena dizem a mesma coisa: o Brasil valoriza a gringa e esquece suas raízes. Acabam tentando ir para fora porque não possuem tanto apoio aqui no próprio país.

Ao mesmo tempo que a cena possui mais oportunidade, as chances parecem diminuir. Regis Renan fala que as bandas, para crescerem no meio, devem ser autênticas e ter um objetivo em comum entre todos os integrantes, e que hoje em dia 90% delas não têm essa base. Pensa também que essa diminuição e fase menos favorecida do underground se deve à cultura de massa. “O cenário atual não é favorável ao rock. A mídia de massa abre pouquíssimo espaço ao novo rock. E aí começa a cadeia que nos desfavorece. Não tendo espaço na mídia, a massa fica “sem” referência e passa a consumir o que a mídia impõe. Logo, o público nos shows de rock diminui, e a vontade de ter uma banda de rock, simplesmente não nasce”.

Como vocalista, Tulio Silva, da Ammit também segue o mesmo pensamento e acrescenta outro ponto de vista, sobre o interesse da produção. “A cena atual possui seus prós e contras, assim como os dois lados da moeda, o "bem e o mal", ela não se encontra em sua melhor fase, mesmo assim, possuindo bastante oportunidade para novas bandas ingressarem e divulgarem seu trabalho. Há produtores que estão a favor dessa causa de bom grado, mas também há por outro lado, produtores que pensam mais no lucro pessoal, o que dificultam para as bandas mais novas, crescerem nesse meio”.

Will (Ammit)

O mercado desse movimento independente é mantido por eventos e produções musicais que deve ser negociado por troca de interesses, assim como a maioria das relações sociais e profissionais.

Como a internet pode ajudar 

A internet se tornou uma ferramenta fundamental para que o underground cresça e as bandas sejam divulgadas e conhecidas, mesmo sem o devido apoio de terceiros. A chance de ser conhecida e propagar seu trabalho, cresceu com a tecnologia.

Renato Sete Sete (Hardcore por Ódio) fala sobre o “faça você mesmo” na internet, que ampliou a realização desses grupos. “E para quem está realmente interessado, existe o do it yourself. Ao mesmo tempo tem um pessoal fazendo o que pode e com o que tem, para as coisas acontecerem, existem também alguns programas de rádio pela web, que estão abrindo espaço para as bandas novas e colocando clássicos e mostrando a raiz do punk".

Hardcore por Ódio

Todos os conteúdos estão em rede, o problema é do mesmo jeito que o conteúdo seja de acesso imediato ao público ele acaba sendo de fácil esquecimento. As bandas necessitam ter um trabalho contínuo para que elas não sejam esquecidas, e um dos principais problemas é a falta de recurso financeiro.  As bandas que se mantém hoje precisam criar algo inovador para que o público possa consumir mais além da internet.

“É um ciclo vicioso: a mídia expõe sempre a mesma merda, e as pessoas consomem o que aparece lá. ”, explica Beto Bio.

As indústrias de música acabam divulgando nas demais mídias um conteúdo já padronizado e as bandas que "fogem" desse padrão caem no esquecimento, porque a mídia manipula o público com apenas o estilo mais comercial, o que dá mais lucro.

Apesar do movimento passar por dificuldades ao decorrer dos anos, ele possui um público fiel e sempre pode contar com caras novas no cenário musical, mantendo a autenticidade e a verdade em suas canções.

Nesse cabo de guerra entre banda e produtores independentes a cena acaba se enfraquecendo, prejudicando os dois lados. Casa de shows fecham, bandas terminam e entram em esquecimento. Se se harmonizarem um pouco mais, talvez a cena possa crescer e se fortificar, voltar com força total e conquistar mais espaço do que já conseguiu. Não ter o apoio da mídia ou de grandes produtoras que moldam seu estilo da forma que pensam que é mais agradável, é difícil. Para “fazer sua cama” no cenário musical independente, precisa de muita dedicação e inovação.

Onde Underground

Onde conhecer o mundo Underground em SP?

Festivais undergrounds: principais ferramentas para encontrar novas bandas

As bandas de rock do cenário underground sofrem com pouco espaço na mídia e dependem de outros recursos para divulgar seus trabalhos. A principal ferramenta desde a década de 90 é a internet. Os grupos também contaram por muito tempo com o canal MTV, que exibia videoclipes de bandas independentes durante boa parte da sua programação.  Mas o canal teve seu fim na televisão aberta em setembro de 2013. Afinal, como as bandas sobrevivem sem este apoio? A internet é o suficiente? Onde encontrar o underground?  A resposta está no "questionamento" do produtor de shows de São Paulo, Régis Renan: “O que é o cenário underground se não houver festivais?”.

Na cidade de São Paulo há importantes festivais, como por exemplo, SP em Fúria, Sampa Music Festival, Feeling Pro Rock e entre outros. Muitas casas de shows espalhadas pela capital paulista recebem este tipo de evento e foram criadas com este intuito. Entre elas, estão Espaço Victory na Penha, Carioca Club em Pinheiros e Hangar 110 no Bom Retiro.

Um dos fãs da cena undergrounds é Otávio Matutino, que desde os 15 anos, agora com 24, acompanha os diversos festivais que a capital paulista já recebeu. Com os eventos, ele conheceu bandas que não faltam na sua playlist, como por exemplo: Zander, Chuva Negra, Pense, Rancore e Sugar Kane.

 “Temos com certeza a internet, mas só conhecemos 100% um artista quando vamos ao show. É muito diferente e muito mais real. Além disso, contribuímos para a existência deles no cenário ao comprar ingresso e comparecer as apresentações. E se tratando de festivais, é muito apaixonante conhecer novos projetos e também fazer amizades com pessoas que curtem o mesmo que você”.

Entre os eventos paulistanos está o Sampa Music Festival, idealizado por Régis Renan e Valdinei Freitas e considerado por Matutino um dos mais conhecidos de São Paulo. O projeto comemora sete anos de existência e vai para a 15ª edição. “No nosso primeiro encontro (idealizadores) surgiu uma identificação bacana de ideias. Depois de algumas semanas, muitas reuniões, meses de estudos e pesquisas, finalmente demos início ao projeto que posso dizer particularmente ser o que me trouxe maior satisfação pessoal e profissional até hoje”, conta Régis.

A grande característica do Sampa Music Festival é a variedade na experiência das bandas: umas estão no início da carreira e outras já têm um reconhecimento nacional. Na última edição teve a participação de um dos grupos precursores do underground paulista, o CPM 22, além da Zander, Esteban, Project 46 e Sala Espacial. Mais 17 bandas tocaram no evento, desde iniciantes às veteranas.

CPM22 (Sampa Music Festival)

Segundo Régis, para o público, o festival é a oportunidade de assistir a shows de seus ídolos e de quebra conhecer novos artistas. “Para as bandas ‘consagradas’ como Fresno, Glória e Nx Zero, além do sentimento de nostalgia, os festivais dão possibilidade de rever antigos amigos e dividir o palco com eles. Além de se manter ativo no cenário onde nasceram. Costumo dizer que, fã conquistado no underground é diferente”, opina Régis.

Com essa ideologia, o grupo Sampa já revelou bandas que conquistaram seu espaço até fora do Brasil, como é o caso da Restart, que durante 2008 e 2009 foi a principal banda do país. “Restart tocou como convidada na primeira edição do festival, sem receber cachê. Na edição seguinte era convidado destaque, com um cachê que pagava apenas suas despesas. Então veio a evolução: meses depois, tocaram como headliner (principal artista do festival)”, ressalta. Régis também relembra a banda Glória, que na 8ª edição do festival gravou seu primeiro DVD.

Banda Restart (Sampa Music Festival)

Banda Glória (Sampa Music Festival)

Diante disso, O Sampa é responsável por realizar sonhos e dar oportunidades a músicos. Além dê trazer para perto amantes do novo rock brasileiro, aumentando gradativamente o público das bandas. “Poder colaborar com isso nos deixa muito contente é poder continuar contribuindo fortemente com o rock, levando música de qualidade ao público, servindo de vitrine para novos artistas e de referência a novos festivais”, completa o produtor.

Para quem deseja saber mais e acompanhar as próximas edições do Sampa Music Festival, basta ficar ligado nas redes sociais da equipe. Facebook, Instagram, Twitter e site.

Banda mostrando sua música no Sampa Music Festival.

Fresno no Sampa Music Festival

CPM22 no Sampa Music Festival

Feeling Pro Rock

São Paulo ganhou em abril deste ano, mais um festival que promete reforçar ainda mais a cena underground, é o Feeling Pro Rock. O Espaço Victory, que também recebe o Sampa Music Festival foi o local escolhido para receber a primeira edição, que contou com a participação de bandas consagradas como Nx Zero, Fresno, Glória e Vespas Mandarinas. O festival que visa mesclar os maiores nomes do rock nacional com novas promessas para impulsionar o rock’n’roll nacional.

Feeling Pro Rock nasceu por duas razões: unir e dar oportunidades às bandas novas se apresentarem com consagrados nomes do rock brasileiro e impulsionar o gênero que sumiu da lista, pela primeira vez, das músicas mais tocadas do Brasil.

Segundo Sérgio Almada, dono do festival e ex-guiarrista da banda O Surto, o projeto nasce com uma proposta para tentar levar o gênero para o grande público, tentar leva-lo novamente aos seus tempos áureos e fazer o festival passar pelo país todo.

“O Rock vem sumindo da grande mídia há alguns anos e em 2015 sumiu da lista de músicas mais tocadas, nossa proposta é reaproximar o rock da grande massa e consequentemente voltar a ser o centro das atenções do cenário musical. Este é um festival que não terá nenhum outro estilo musical além do bom e velho rock e estamos com um plano para leva-lo para o país todo”, completou o produtor.

Feeling Pro Rock, onde várias bandas tem oportunidades de serem descobertas.

Daniel Weksler, baterista do NX Zero, deu entrevista para o site Midiorama e afirmou que o rock deve voltar a crescer e também da sensação de tocar com bandas que cresceram juntas com o NX Zero.

“Assim como vários outros estilos, o rock tem que se juntar e mostrar que é mais forte junto. Se cada um seguir por si, não chegamos a lugar algum. As bandas do festival são bandas que vieram de uma cena independente e por isso independem da comprovação da moda para manter seu caminho. Estamos muito felizes em poder estar em um festival com tanta gente boa, que começou como nós e, hoje, têm sua importância no cenário musical”, completou.

Na primeira edição, mais de 20 bandas se apresentaram e a expectativa é que esse número aumente na próxima apresentação, que segundo os organizadores, já tem quatro atrações confirmadas e deve rolar no próximo semestre de 2016. A ideia é sempre variar entre grupos que ainda crescem no cenário e outros que já são referência.

LOCAIS

O Espaço Victory é localizado no bairro Penha e é um dos lugares que mais recebem eventos undergrounds. Com dois palcos, um em cada polo, o ambiente traz uma estrutura de som e luz fantástica. Para ajudar, o acesso é muito simples, por ser próximo a estação do metrô Penha (Linha Vermelha).

 O local é tradição entre os festivais, como o próprio Sampa. O espaço já recebeu bandas de todos o Brasil como Forfun (RJ), Nx Zero (SP) e Medulla (PE). Além de ter revelado grupos Restart, Sugar Kane e Rancore.

Show no Espaço Victory, localizado no bairro da Penha.

Pensando em trazer a ideia de um lugar mais aconchegante e com cara de “garagem”, onde muitas bandas começam a tocar, o espaço Feeling Music Bar, localizado na Vila Mariana, tem capacidade para apenas 200 pessoas. Todo final de semana, a casa recebe bandas independentes, que estão iniciando no mercado.

O músico Dennis Takada, vocalista da banda paulista Terra do Nunca, teve a experiência de tocar no local neste ano. O grupo é novo e para ele lugares como o Feeling reforçam a vontade e coragem de poder continuar na luta pelo sonho de viver de música.

“O cenário não está tão bom quanto em 2008 e 2009, então, espaços como Feeling ajudam a sustentar o movimento que mesmo não atraindo um grande público, está sempre lutando para permanecer vivo no Brasil. Por mais espaços como este em São Paulo”, aponta.

Show no Feeling Music Bar na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo.

Banda Terra do Nunca no Feeling Music Bar

Com 400 metros quadrados, capacidade para 640 pessoas, um palco considerado pequeno, paredes escuras, com uma acústica fantástica e um camarim repleto de assinaturas e adesivos de bandas que passaram por lá, Hangar 110 é considerado o templo do underground paulista. Todo fã de rock independente deseja ou já assistiu shows no espaço.​

Desde sua criação, em outubro de 1998, a agenda do Hangar está cheia de festivais e shows de bandas do país inteiro. Fresno, Forfun, Nx Zero, Glória, Scracho, Ratos do Porão, Zander e entre milhares de grupos referentes no cenário underground já fizeram shows inesquecíveis no local. A primeira banda a tocar no templo foi CPM 22, que abriu o show para Gritando HC.

O vocalista da Hardcore por Ódio, Renato Brajão Fonseca, o Sete Sete, fazia parte da GHC naquela noite de estreia e relata a primeira sensação de tocar no número 110, da Rua Rodolfo Miranda, no bairro do Bom Retiro.

“O pessoal do skate voltou a aderir forte a cena rock no final dos anos 90. Então abriu o Hangar, onde existia uma mini ramp, enquanto rolava show, a galera ficava andando de skate do lado do palco. Era geralmente um público de centenas de pessoas caloroso e apaixonado por aquele role. Nunca vou me esquecer da forma singular que foi aquela noite”, disse.

“O Hangar une o fã ao músico”, é com essa frase que o fã número 1 da banda Fresno, Gustavo Marsiglia, 21 anos, define o Hangar. Para ele, o grande diferencial do ambiente é a energia que se constrói com as pessoas que frequentam. “O melhor show da minha vida foi no Hangar, que é um lugar onde muitas bandas cresceram e foram descobertas. Há uma intimidade muito maior com o músico, porque não tem uma separação de pistas (vip e comum). Onde acaba o palco começa o público, juntando tudo em uma coisa só”, declara.

SKEMA 110

Além de já ter revelado grandes bandas com festivais, o Hangar não parou por aqui. O local idealizou o projeto Skema 110, que foi criado para suprir a falta de espaço que as bandas encontram para tocar um som alternativo em São Paulo, além de estar respectivamente contribuindo na reconstrução da cena underground nacional. Essa reconstrução tem deixado de ser utopia graças a união das mais variadas bandas com tendências diferentes do underground, sejam elas com ou sem alguma expressão dentro deste meio, obtendo uma interação positiva e construtiva.

Segundo o responsável pelo projeto, Rafael Peregrino, o Piu, o Skema 110 é o espaço ideal, onde o grupo poderá mostrar toda aquela energia armazenada. “Além disso, se sua banda passar no teste de fogo do público sendo a mais votada por ser consequentemente a de maior destaque dentre as outras, ela ganha o direito de abrir grandes shows, sejam eles nacionais ou internacionais. Trata-se de uma oportunidade de ouro para tocar ao lado de grandes nomes de igual para igual e ampliar o seu público”, afirma.

Conheça o som

Conheça o som!

Spotify de bandas influentes no Underground paulista

Cluster - Crying Blood

Vídeos das bandas entrevistadas

Ammit - Pragas

Hardcore por Ódio - Revolução

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